Crítica: Salem (1ª temporada)
Salem é
uma série transmitida pelo canal americano WGN e estreou esse ano, dia 20 de
abril. A primeira temporada tem 13 capítulos de duração média de 40 minutos
cada e a segunda já está confirmada, prevista para abril de 2015. No Brasil, os
direitos de exibição foram comprados pela Band, mas não há data de estreia. (Atualização: A série vai ao ar na emissora Band a partir de janeiro de 2015, às 23h30, somente nas terças. Confira programação. E mudança de horários aqui.)
A história se
passa em Salém, Massachusetts, durante o século 17 e retrata uma cidade
enlouquecida por uma caça às bruxas, com enredo e personagens baseados na
perseguição real conhecida como Bruxas de Salém.
Recheada de suspense, drama e a medida certa de terror, a
série não deixa a desejar. Os personagens vão sendo construídos a cada
episódio, sem nunca deixar de surpreender. Cenário e figurinos de época
impecáveis, além de uma fotografia incrível, deixam tudo mais atraente e
sombrio.
Seth Gabel como Cotton Mather, reverendo que prega em
Salem e tenta seguir seu próprio caminho na caça às bruxas, surpreende muito.
Conforme o personagem evolui no drama, o ator mostra seu desespero de forma
fervorosa, tornando fácil ao telespectador entender seus dilemas pessoais e sua
personalidade.
A atuação de Shane West como John Alden, um dos
protagonistas da trama, deixou a desejar em muitos momentos. O ar de mistério,
sarcasmo e sensualidade do personagem se perde na expressão quase sempre
fechada e quebra um pouco o encanto de herói de guerra que Alden tem.
Janet Montgomery como Mary Sibley, antigo amor de Alden,
é ótima. Além de sua beleza exuberante, a atriz usa seu olhar como principal
forma de expressão. Passando de inocente à dissimulada em instantes e sempre
com lágrimas nos olhos, ela explicita a fachada sob a qual Mary vive e se deixa
mostrar nos momentos oportunos.
Nota: 4,5 estrelas de 5.
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