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     Mogli: O Menino Lobo é o mais recente filme da Walt Disney Pictures, dirigido por Jon Favreau e lançado em 14 de abril de 2016. O filme é o segundo live action da produtora baseado no livro O Livro da Selva do poeta britânico Rudyard Kipling. A Disney já fez uma animação baseada na mesma história em 1967 e um live action em 1994. Esta nova versão é uma adaptação apenas do primeiro livro, enquanto a de 1994 incluía o segundo livro, que conta com um romance, novas aventuras e outros adversários.

     No tempo da pré-história, Mogli é um menino que vive na selva e foi criado por lobos. Em um período de seca, os animais abandonam sua rivalidade e se unem para a sobrevivência. No entanto, o temido e agressivo tigre Shere Kan busca o poder e domínio dos outros animais.  Ele em cicatrizes causadas por um humano e diz que Mogli é uma ameaça, com o discurso de que quando crescer ele se tornará malvado e nocivo para os animais assim como todos os humanos. Os pais adotivos de Mogli o tratam como parte da família, e mesmo possuindo os hábitos dos lobos e convivendo com eles desde que se lembra, o jovem garoto não consegue fugir de sua essência humana e acaba se destacando entre os outros animais pela sua forma de fazer as coisas. 

Ele é forçado a deixar seu único lar e procurar seus semelhantes com a ajuda da pantera Bagheera (que o protege durante toda sua jornada), se deparando com diversas criaturas no caminho enquanto é perseguido pelo rancoroso tigre. Mogli conhece o preguiçoso urso Baloo que o incentiva a desenvolver suas habilidades e eles logo viram amigos. Enquanto o garoto se esforçava para agir exatamente como um lobo, Baloo o ensina a ser ele mesmo, mostrando que não havia nenhum problema em ser um humano e praticar coisas naturais de sua espécie (como produzir engenhocas para solucionar problemas). A todo o momento o filme se refere a poderosa flor vermelha, que é como os animais chamam o fogo. A flor tem a possibilidade de destruir tudo e quem a domina é o mais poderoso.

     O filme conta com diversas aventuras, momentos de suspense e brigas. A história é construída de uma forma harmoniosa e com bastante movimento, o que prende o telespectador que sempre anseia descobrir o que acontece depois; principalmente quando descobrimos que alguns animais acham que o menino lobo domina a flor vermelha apenas por ser um “filhote de homem” (como é chamado na trama) e tentam tirar proveito disso.


     Mogli é uma história muito famosa na cultura inglesa e seu personagem foi ganhando mais popularidade ao redor do mundo quando foi inserido no mercado na forma de animação. Mesmo sendo um clássico da Disney, essa não é uma história tão famosa aqui no Brasil quanto Pinóquio, Branca de Neve entre outros. Assim como eu, muitas pessoas (principalmente as crianças de hoje em dia) desconheciam a trama antes de assistir esse remake, o que nos chama atenção para os termos técnicos.

      Mogli: O Menino Lobo é um filme muito divertido que superou as expectativas de muitos. Seu orçamento foi de 175 milhões de dólares e atingiu uma receita de mais de 530 milhões em apenas dez dias de lançamento, um sucesso de bilheteria. O visual do filme é praticamente montado apenas em computação gráfica e impressiona qualquer um apenas com seus efeitos especiais: a qualidade das imagens da floresta, dos pelos e das expressões dos animais é tão absurda que podemos facilmente nos confundir com a realidade. Diferentemente da animação, o filme não é tão colorido e bobinho, pelo contrário: a linguagem usada é bem mais madura e muitas vezes nos deparamos com um ambiente de luzes sombrias e escuras, sempre se esforçando para parecer o mais real possível.

     Outra diferença é que o filme não é tão humorado e é muito menos musical, são inseridas apenas duas canções de uma forma muito sutil e as poucas piadas não chamam muita atenção. Uma dessas canções aparece num momento inoportuno, de bastante expectativa, nos lembrando da característica da Disney de deixar suas produções mais musicais a fim de entreter seu público alvo infantil. No entanto, isso não distorceu o movimento da cena e deu até mais naturalidade, como se estivesse nos induzindo para o que ia acontecer depois.


     O movimento de câmera que o filme atende muito bem ao cinema moderno e hollywoodiano (que tem sede por cenas de ação, rápidas e movimentadas, de diversos ângulos), o que também contrasta com a animação, que parece que foi feita num plano bidimensional e não trabalha o movimento ou a profundidade muito bem (sem desmerecer a animação, claro, afinal os recursos da época não permitiam ir muito além disso). Já a sonoplastia, atende e trabalha muito bem com movimento que o filme possui, formando uma composição sem falhas. A qualidade visual super realista das cenas pode até tornar o filme assustador em seus momentos de mais suspense (como aqueles que Mogli interage diretamente com seus adversários), mas nada que não seja adequado para uma criança (afinal cenas agressivas e violentas sempre estiveram presentes em filmes e animações infantis).

     O roteiro deixa um pouco a desejar, sendo bastante simples e algumas vezes previsível e clichê (seguindo um formato de dificuldades sucessivas), porém de forma alguma isso deixa o filme cansativo ou algo do tipo. Quem não conhece a história pode se lembrar um pouco de Tarzan, pois temos semelhanças como o fato dele também ter sido criado por animais, mas também encontramos diferenças gritantes como o fato do garoto ser inseguro e ingênuo desde o início do filme; garantindo sua confiança com o decorrer do tempo e sem o objetivo de ser o rei da selva. Mogli: O Menino Lobo tem uma mensagem moral muito intensa por trás, mostrando a importância da união, família, carinho, solidariedade, e focando também na autoaceitação; o que torna os 106 minutos desse filme de aventura muito além do que apenas divertidos, mas também produz uma bagagem no telespectador fora das salas de cinema, onde podemos refletir o impacto que o filme tem e a forma com que ele se relaciona com nossas vidas. 

Nota: 

Publicado por: Luccas Emanuel


Zoom é uma produção brasileiro-canadense do diretor Pedro Morelli e roteirista Matt Hansen.

Pedro recebeu do produtor canadense Niv Fitchman uma "proposta irrecusável": ele poderia dirigir o filme que quisesse contanto que fosse ousado.

O filme conta 3 histórias que de alguma maneira se interligam: Michelle (Mariana Ximenes) é uma modelo que larga o namorado nos Estados Unidos e retorna ao Brasil para escrever seu livro; Emma (Allison Pill) uma jovem que trabalha em uma fábrica de bonecas sexuais e escreve uma história em quadrinhos na qual personifica seu homem ideal; e Edward (Gael García Bernal), um diretor famoso por seus blockbuster bem hollywoodianos cheios de explosões que decide fazer um filme mais profundo e artístico.

O tema que rege a história é a aparência entrelaçada a ideia da perfeição. Emma, trabalha com boneca que seriam representações de "mulheres perfeitas" e anseia por ser como elas; Edward que começa a ter problemas sexuais relacionados a sua "masculinidade"; e Michelle que quer ser mais do que seu exterior.

Bem humorado e leve, o filme possui uma narrativa interessante e inteligente, estreia nessa quinta-feira, 31 de março nos cinemas do Brasil.


Nota: 5 estrelas de 5.


Twix.

E a espera acabou! Batman vs Superman estreou nos cinemas na quinta-feira, dia 24 de março, no Brasil. Nós assistimos e viemos contar a vocês o que achamos!

O filme começa com a cena que todos os fãs de Batman já conhecem de cor: a morte do casal Wayne. Mas não importa quantas vezes você veja essa cena, sempre vai dar aquela dor no peito. A partir daí tudo acontece muito rápido, a forma como os dois heróis são vistos pela sociedade, o que pensam um do outro, como se conhecem, de onde surge o conflito e a solução. O final é angustiante, especialmente para quem já é fã de longa data, como eu. Não foi fácil encarar os minutos finais tranquilamente.

Bom, falando em aspectos técnicos, a nota não é 10. A direção me incomodou algumas vezes, a posição da câmera e alguns efeitos especiais também. Mas a atuação é incrível. Henry Cavill, Ben Affleck, Amy Adams, Gal Gadot, Jesse Eisenberg, Jeremy Irons... Todos dão um show! Inclusive as pequenas aparições de Flash (Ezra Miller) e Aquaman (Jason Momoa) foram ótimas - e isso só me deixou ainda mais ansiosa para assistir Liga da Justiça.


A crítica tem sido um pouco dura. Mesmo sendo fã e minha opinião ser parcial, vi alguns defeitos, mas eles não conseguiram estragar o filme. A história foi contada de maneira muito eficiente dentro das 2 horas e 33 minutos de filme. O jogo de luz também foi algo que me agradou muito no filme, a ideia de Dia vs Noite. Os uniformes estão impecáveis. A nossa Mulher-Maravilha é de fato maravilhosa, arrancou aplausos da plateia mais de uma vez. Aplaudimos (e gritamos) o filme no final.

O fato é que sempre teremos críticas positivas e críticas negativas. Todos têm visões diferentes sobre uma mesma coisa. Não deixem de assistir o filme por uma crítica negativa, especialmente se você gostar do tema e dos heróis da Liga. Eu não me decepcionei nem um pouco e sei que as outras blogueiras que assistiram comigo também não. Nós recomendamos o filme e muito, aliás.

Se você já assistiu, compartilha sua opinião com a gente!

PS: NÃO acreditem nos spoilers que estão espalhando por aí, okay?

Nota: 4 de 5 estrelas.
(Nossas notas são baseadas em estrelas, por isso a nota máxima é 5)



     Recentemente indústria cinematográfica está em um problema complicado. Numa era onde temos consumidores exigentes, é muito difícil aceitar e produzir ideias novas e ousadas. Vamos ao cinema e vemos efeitos visuais incríveis, uma história que certamente agrada a todos, atores famosos etc. Minha intenção aqui está longe de diminuir esses tipos de filme, mas estou querendo dizer que a indústria está saturada demais. É sempre uma comédia romântica nova, um novo filme de realidade paralela ou novos super-heróis; mas todos eles soam parecidos. Por isso é tão difícil filmes como esse ganhar destaque quando estamos cercados de opções blockbuster. Circle foi uma aposta que deu certo, e vou explicar agora o porquê.

     Circle é um filme de suspense/terror psicológico lançado no fim de maio de 2015. Na trama, cinquenta pessoas que aparentemente não se conhecem acordam em uma sala escura, de pé em pequenos círculos próximos um dos outros com um círculo menor no centro (como podemos observar no pôster oficial, acima). Essas pessoas não se lembram de como chegaram lá, e percebem que não podem tocar umas as outras e que não podem sair do círculo. Não demora muito para os integrantes perceberam que a cada dois minutos alguém morre, e que todos tem o poder de decisão em relação a isso.

                                           

     Logo a partir desse momento (que é apenas o início do filme) o filme se torna extremamente cativante, pois é aí que todos vão se conhecendo enquanto tentam descobrir o motivo de estar naquele lugar, quem está por trás daquilo, se há uma saída e quantos vão conseguir sair. E obrigatoriamente, a cada dois minutos alguém morre, e se não houver uma escolha, ela é dada aleatoriamente. Logo, precisam decidir quem deve ser morto enquanto buscam uma solução para o problema. É aí que surge a principal pergunta: quem merece viver?

     Encontramos cinquenta pessoas completamente diferentes, com diferentes profissões, nacionalidades, idades, etnias, classificações sexuais e sociais; e isso tudo é discutido e levado em conta por todos para chegar à resposta para a pergunta.


     Assim como muita gente, eu também estava acostumado a admirar apenas filmes populares, com os mesmos atores e que em geral é aceito positivamente pela maioria das pessoas, mas sempre gostei mais daqueles que nos fazem pensar, mexem conosco e nos faz imaginar na situação proposta. Circle é um ótimo exemplo disso. É muito complicado avaliar algo quando não há entendimento completo do que foi visto ou não há uma interpretação adequada, como é possível ver a avaliação das pessoas que assistiram (cuja média varia entre 2 e 3 estrelas). Eu não culpo as pessoas, estamos acostumados com filmes que digerem completamente o assunto e dão todas as respostas no final.

     Circle não conta apenas uma história, nos faz refletir na sociedade: a forma com que humanos agem, confiam em desconhecidos e tomam decisões. E principalmente: com que base essas decisões são tomadas. Princípios políticos, religiosos, sociais? Tudo isso é discutido de uma forma tão intensa que faz com que os oitenta e sete minutos de filme sejam completamente interessantes. A trama (que ainda não possui versão dublada) possui um baixo orçamento e passa quase que inteiramente na mesma sala escura. Quando for assistir a este filme, não procure por rostos conhecidos, atuações magníficas e nem espere efeitos especiais esplêndidos ou um final revelador. A principal característica de Circle que torna cada segundo mais interessante é o roteiro, de Aaron Hann e Mario Miscione, que foi tão bem construído que supera qualquer detalhe que cause desconforto para quem está acostumado com filmes de características supra-citadas. Ignore qualquer avaliação negativa e dê uma chance a essa obra, pois é um filme simples que provavelmente vai mudar sua forma de ver as pessoas em volta (ou pelo menos de analisá-las) e está disponível no Netflix mais próximo de você.

Nota: 

Publicado por: Luccas Emanuel


Califórnia é um filme nacional dirigido por Marina Person. A estreia aconteceu na semana passada, dia 03 de dezembro.

A história acontece nos anos 80 e é um retrato da adolescência. Inseguranças, dúvidas, paixões, descoberta da sexualidade e diversidade, amizades, sonhos, desilusões, e também a maneira como nossa visão de mundo vai se alterando.

Tudo é retratado num ritmo natural e cotidiano que causa uma familiaridade confortável em quem assiste. Mude o cenário, as músicas, as gírias e percebemos que as coisas mudaram... Mas nem tanto. É fácil se ver no lugar de Estela, ou Teca como é chamada, mesmo quando não se nasceu na década de 80, ou quando está passando agora pela adolescência.


Entre as melodias de Bowie e The Cure, conhecemos a relação de Teca com seu Tio Carlos – seu grande amigo e ídolo, e com JM – aluno novo que entra no meio do semestre, causando grande curiosidade. A música se mostra muito forte nesses relacionamentos e, no caso de JM, deixa claro como gostos em comum podem quebrar barreiras colocadas por pré-conceitos. 

E já que a música é tão importante para essas relações, Califórnia não poderia deixar de ter uma trilha sonora incrível! Dá vontade de dançar dentro do cinema.

Dentre os conturbados momentos da adolescência, aparecem as paixões (e as desilusões) e a descoberta da sexualidade. Com Estela não poderia ter sido diferente: Xandi – o típico garoto popular pelo qual muitas garotas se derretem – é, supostamente, sua grande paixão. JM é o completo oposto da maioria dos garotos que Teca conhece – é misterioso e recluso – e a atração de Teca por ele desde o primeiro momento é inegável. 
O redescobrimento do próprio corpo e o desejo sexual surgem como mais um desafio a ser enfrentado. A pressão social sempre presente, os tabus, as dúvidas: Marina exemplifica momentos comuns da adolescência.

Indicamos muito esse filme encantador! Corra para os cinemas e, se não encontrar em cartaz na sua cidade, peça para os cinemas locais. 

Nota: 5 estrelas. ☆

Trilha Sonora

David Bowie - Five Years 
The Cure - The Caterpillar
The Cure - Killing An Arab
New Order - Temptation
New Order - Ceremony 
Siouxsie and The Banshees - Cities in Dust
Joy Division - Transmission
Titãs - Não vou me Adaptar 
Titãs - Sonífera Ilha
Metro - Beat Acelerado II
Kid Abelha - Como eu quero
Blitz - Você não soube me Amar
Os Paralamas do Sucesso - Vital e sua Moto 
Lulu Santos - De Repente, Califórnia 
Vinicius Cantuária - Lua e Estrela
Cyndi Lauper - Time After Time
Echo and the Bunnymen - The Killing Moon
Bauhaus - Bela Lugosi's Dead 
Queen - Under Pressure
Joy Division - She's Lost
Camper Van Beethoven - Take the Skinheads Bowling
The Cocteau Twins - Lorelei
Culture Club - Karma Chameleon
Joy Division - Love Will Tear Us Apart
Duran Duran - Save A Prayer
Madonna - Into The Groove 
New Order - Bizarre Love Triangle 
Tears For Fears - Shout
The Smiths - This Charming Man 
Ira! - Núcleo Base
Pale Fountains - Something on My Mind
U2 - Sunday Bloody Sunday
Marina Lima - Fullgás
Os Paralamas do Sucesso - Meu Erro 
Tuxedomoon - In a Manner of Speaking 
Wham! - Wake Me Up Before You Go-Go
Talking Heads - Psycho Killer


A série Shadowhunters estreia na noite de 12 de janeiro de 2016, no canal americano ABC Family, que está mudando para Freeform. A primeira temporada deverá ter 13 episódiosA adaptação é inspirada nos livros de Cassandra Clare, da saga Os Instrumentos Mortais.



Clique para assistir o teaser.

O filme Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos foi a primeira adaptação dos livros de Cassie. Estreiou no Brasil em agosto de 2013 e sua continuação foi adiada diversas vezes devido a fraca bilheteria do primeiro. Não gostei do ritmo do filme, nem do elenco. Achei que faltou mais dos traços marcantes que o livro apresenta. 

A série traz um elenco e visão completamente diferentes da adaptação do cinema.
Algumas mudanças são inevitáveis e já são claras. A frase da série diz que "Todas as lendas são reais", e o livro fala que "Todas as histórias são reais." Parece uma mudança simples, mas já podemos imaginar que afetará a maneira como a série irá abordar a forma que os mundanos, forma como pessoas comuns são chamadas, participam da trama e dá abertura para desafios diferentes. 

A série promete ser interessante para os fãs dos livros e para quem não leu também! Eu gostei muito do novo elenco e estou muito animada com tudo que já foi relevado sobre a série. A recepção de todos os fãs está muito positiva!

Alguns minutos do episódio piloto já foram divulgados: Você pode assistir a primeira parte e a segunda parte legendadas no YouTube.

Conheça um pouco dos personagens principais e do elenco aqui:


Clary Fray

Filha de Jocelyn Fairchild, Clary é a personagem principal dos livros e da série. Ela é ruiva, tem olhos verdes e sardas. É baixa, magra e tem pele clara. Descobre que existe um mundo paralelo ao humano e que faz parte dos Caçadores de Sombras.

No filme Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos, foi interpretada por Lilly Collins.

Na série, será interpretada pela atriz e cantora americana Katherine McNamara. Só nesse ano, ela já participou de Maze Runner: Prova de Fogo e da série The Fosters. 



Jace Wayland

Jace é um Caçador de Sombras e também protagoniza a história. Ele tem olhos e cabelos dourado e cicatrizes pelo corpo.

No filme, foi interpretado por Jamie Campbell Bower.

Na série, será interpretada pelo ator e modelo Dominic Sherwood. Ele participou do clipe da música Style, de Taylor Swift.







Simon Lewis

Simon é o melhor amigo de Clary e é apaixonado por ela. Ele tem cabelos e olhos castanhos, e usa óculos. Ele acompanha a melhor amiga nas novas descobertas do mundo das Sombras, apesar de ser apenas mundano.

No filme, foi interpretado por Robert Sheehan.

Na série, será interpretada pelo ator Alberto Rosende.








Isabelle Lightwood

Lizzy é uma Caçadora de Sombras. É como uma irmã adotiva para Jace. Alec Lightwood é seu irmão de sangue. Ela é alta, tem olhos e cabelos negros.

No filme, foi interpretada por Jemima West.

Na série, será interpretada pela modelo e atriz Emeurade Toubia.






 Alec Lightwood

Alec Lightwood é Caçador das Sombras. Ele é irmão de sangue de Isabelle. Jace é seu melhor amigo e irmão adotivo, além de ser Parabatai (para resumir, um parceiro de guerra). Ele é magro, tem cabelos negros e olhos azuis. 

No filme, foi interpretado por Kevin Zegers.

Na série, será interpretado por Matthew Daddario (Sim! Ele é irmão mais novo da Alexandra Daddario, nossa Annabeth em Percy Jackson). 
Luke Garrowway

Luke é uma figura paterna para Clary. Sempre foi muito próximo a ela e sua mãe, Jocelyn, de quem é melhor amigo. No livro, é descrito como um homem de meia idade de cabelos escuros e com alguns grisalhos. 

No filme, foi interpretado por Aidan Turner.

Na série, será interpretado pelo ator e jogador Isaiah Mustafa.








O que esperam da série? Eu tenho as melhores expectativas e mal posso esperar!

O quê? Shadowhunters (Série de Tv)
Onde? Freeform, antigo ABC Family (canal americano)
Quando? a partir de 12 de janeiro de 2016


A Culpa é Das Estrelas é o primeiro livro de John Green adaptado para o cinema. Ele conta com direção de Josh Boone, com os atores principais Shailene Woodley, Ansel Elgort e Nat Wolff e foi acompanhado de perto pelo autor, que se mostrou muito entusiasmado durante todo o processo de filmagem e produção. Toda a emoção de Green tinha razão de existir, pois o filme é tão bom quanto seu livro.


A beleza da mensagem passada por Green com o livro permanece nítida no filme. A intenção de comover e alertar os leitores e agora espectadores sobre a importância da vida foi totalmente intensa em ambos, o que conseguiu arrancar um sorriso do meu rosto, em meio a tantas lágrimas.

Shailene e Ansel deram vida à Hazel Grace e Augustus (Gus) Waters e, devo dizer, não consigo imaginar dois atores mais perfeitos e competentes para os papéis. Shai com sua cara de anjo e olhar de fera consegue causar um efeito arrebatador, mostrando exatamente quem é Hazel Grace: uma menina forte que foi transformada em frágil pelas circunstâncias. A postura e a paixão de Ansel se encaixaram perfeitamente em Gus, que é um homem determinado a conseguir aquilo que quer. Nat também não fica de fora, sendo o Isaac perfeito, com sua aparência inocente, mas só aparência mesmo.

O cenário do filme também foi exatamente como qualquer fã esperava: perfeito. Os detalhes, as cores, a atmosfera... Tudo se encaixou exatamente como deveria.

Sei que muita gente conhece esse fenômeno, já o leu ou já o viu, ou ambos. Porém, existem aqueles que resistem à leitura ou ao filme, por que a primeira coisa que todo mundo pensa é em choro. E se você que está lendo é um desses resistentes, eu aconselho que você pare e vá logo assistir o filme ou comprar o livro. Não nego que foram, provavelmente, as duas coisas que mais me fizeram chorar no mundo das artes, mas eu jamais me arrependi e sei que isso nunca vai acontecer. Chorar não é uma coisa ruim. É a expressão do que palavras não são capazes de fazer em certos momentos. Receber a lição de A Culpa é Das Estrelas vale qualquer lágrima, eu garanto.

Josh Boone fez um excelente trabalhado com a direção do longa. É equilibrado, não tem exageros e não cansa quem assiste. Parabéns a ele e ao nosso querido John Green, que permitiu que mais essa beleza fizesse parte do mundo.

Não vou atribuir uma nota, por que ela seria totalmente parcial e talvez até injusta, já que eu sou tão apegada a história. Convido vocês a assistirem o filme e darem sua própria nota.
 
 


Musicais. O primeiro pensamento de muito gente quando lê esse nome é: infantil. Esse post é para mostrar a lição por trás de alguns musicais famosos e provar que eles não são coisa de criança.
O primeiro musical que vou abordar é provavelmente um dos teen mais conhecidos, High School Musical.
A história de Gabriella é mais comum do que parece. Tantas pessoas são forçadas a mudar de vida de repente e perdem uma parte de si mesmo durante o processo. O filme mostra que mesmo na mudança é possível ser feliz, mesmo com a incerteza é possível ser importante para alguém, é possível amar.
A história de Troy também é muito vista. Uma criança que cresceu fazendo o que o pai fazia, aprendeu a amar aquilo, mas no meio do caminho achou outra coisa para amar e se viu perdido. O filme mostra que não há somente um caminho a seguir. Por que não seguir todos aqueles que você ama? O que importa é estar perto de quem te faz feliz e fazer o possível para ser feliz.
Para finalizar, temos Sharpay. Desde pequena ela sempre soube que queria ser uma estrela e não mediu esforços para mostrar seu talento. Também fez de tudo para conseguir o que queria e vimos em A Fabulosa Aventura de Sharpay que ela se tornou a estrela da Broadway que tanto queria ser. Então, essa lição é sobre perseguir seus sonhos, batalhar pelo que quer e nunca desistir.

O próximo filme é Encantada. A mensagem mais evidente que o musical tenta passar é que contos de fadas não são necessariamente ficção. Mesmo não estando no seu ambiente de costume, Giselle consegue achar pessoas de confiança que acabam se tornando uma família para ela. Vemos o amor em todas as formas, a partir do momento em que o filme começa, com Giselle contando seu sonho sobre um príncipe encantado. Esse é outro ponto. Trazendo a ideia de contos de fada, sobre príncipes e princesas, o poder de um sonho está presente, e só depende dela realizá-lo ou não. Basicamente, o filme mostra que não importa aonde você está, sempre pode encontrar amor, e que este é a verdadeira magia.
Agora sobre Hairspray. O musical trata de outra época, os anos 60, quando as diferenças eram consideradas inferioridades. Tracy é uma menina acima do peso que sonha em ser dançarina, mas sua mãe acha que ela irá sofrer se correr atrás desse sonho, pois será julgada demais. Mas ela não deixa a mãe influenciá-la e agarra a primeira oportunidade que tem para entrar em um programa de dança que passa na televisão. No programa mais preconceito é evidenciado. Os negros são proibidos de se apresentar com os brancos, então o programa tem um dia somente para negros, que mais tarde será tirado do ar, causando grande comoção de ambas as partes. Enfim, a lição é: não deixe que as diferenças atrapalhem sua vida, por que elas não são um problema. Se todos fossemos exatamente iguais, qual seria a graça de viver em um mundo tão grande? E sempre lute por aquilo em que acredita, mesmo que isso possa te colocar em algum problema. Lutar contra o preconceito vale qualquer risco (ou pelo menos a maioria).

E por último, o musical da Disney mais recente que fez bastante sucesso, Teen Beach Movie e que foi julgado por muitos como “mais um filme água com açúcar da Disney”, o que me deixou bem irritada. Quando assisti o filme pela primeira vez, percebi os traços de cavalheirismo e feminismo de cara, e adorei isso. No filme, há um choque de épocas entre a década de 60 e a modernidade. Antigamente, os homens eram considerados superiores e tinham direitos que as mulheres não tinham (mesmo que não fosse pela lei, direitos impostos pela própria sociedade). Hoje em dia, não é tão diferente, mas alguns já trabalham pela igualdade. Mack, a personagem principal do musical, é 100% feminista e nunca aceitou que alguém a dissesse que alguma coisa fosse “coisa de menino”, isso por que ela é surfista. Brady, o personagem principal, a apoia nisso e fica claro que a admira muito. Eu diria que a lição mais importante do filme é justamente essa, a igualdade. Não se mede uma atitude por “coisa de menina” ou “coisa de menino”. A mocinha pode salvar o dia tanto quanto o mocinho.

É isso. Não julguem um filme pelo gênero dele. Não rotulem um filme antes de saber o que ele quis passar. Um filme é muito mais que uma história, é bem mais que uma imagem. Aprendam com eles.  


The Maze Runner: Correr ou Morrer é um filme baseado na série de livros de mesmo nome, escrita por James Dashner. Com direção de Wes Ball, o filme conta a história do personagem Thomas, que, desmemoriado, foi levado por uma grande caixa à Clareira, onde a história de desenrolará. Junto com Newt, Minho, Alby, Chuck, Gally, Caçarola e, futuramente, Teresa, Thomas irá se lembrar do passado e de quem era antes da vida de clareano. A Clareira é um espaço aberto cercado por muros enormes que formam um Labirinto. Todas as manhãs as portas do muro se abrem e à noite se fecham. Thomas acredita que descobrir o segredo do Labirinto é descobrir a saída dali.

O cenário do filme é, de longe, o que mais impressiona. O Labirinto que cerca a Clareira, os Verdugos e os laboratórios de pesquisa foram desenhados perfeitamente, deixando qualquer cenário imaginado pelos fãs no chinelo, nos fazendo perder o fôlego a todo instante.

Os jovens atores também fizeram história. Dylan O’Brien, Thomas Sangster, Kaya Scodelario, Will Pouter, Ki Hong Lee, Aml Ameen e Blake Cooper compõe o time de atores principais. Eles dão vida aos personagens, Thomas, Newt, Teresa, Gally, Minho, Alby e Chuck, respectivamente. Conseguimos sentir cada nuance dos personagens durante o filme, assim como suas transformações e duvidas, estampadas nos rostos dos atores.

A trilha sonora é maravilhosa e nos faz ficar ainda mais vidrados no filme.

Mesmo aqueles que não tinham conhecimento do filme através dos livros se surpreenderam e não podia ser diferente. O longa foi um pacote completo de emoção, aventura e suspense.

Como é de se esperar, a adaptação não foi totalmente fiel ao livro, mas todas as mudanças foram realizadas com um propósito e não alteraram o sentido da história. Vale lembrar que uma adaptação não é uma cópia.

5 estrelas é a nota que atribuímos ao filme, pelo conjunto cenário, atuação e direção.

Amamos o filme! Com certeza entrou em nossa lista de favoritos.

Rapunzel e Lila