Resenha: Frankenstein
Frankenstein, ou Prometeu Moderno é um romance de terror
gótico obra da britânica Mary Shelley, publicada definitivamente em 1831.
A história, como muitos já conhecem, é de um médico suíço
que se torna obcecado pela ideia de vencer a morte e recriar a vida para isso.
Após muitos estudos e usando partes de cadáveres para construir um novo corpo,
ele finalmente alcança seu objetivo. Porém percebe o quão horrível é a
aparência do ser que criou e acaba fugindo dele. Após muitas tentativas de se
aproximar dos seres humanos, o monstro recorre a seu criador e após ser mais
uma vez rejeitado, começa um plano diabólico de vingança que levará criador e
criatura numa jornada por vários continentes.
Frankenstein é
um livro surpreendente e está, sem sombra de dúvidas, na lista dos meus
favoritos. É uma história que precisa – e merece – ser lida e relida. Confesso
que nunca me interessei por nenhuma adaptação cinematográfica do livro e sempre
tomei a história como pura e simplesmente terror. As páginas logo revelaram
conter muito mais do que uma criatura hedionda que aterroriza a todos, mas
também uma profunda e impressionante reflexão sobre a condição humana,
abordando a ambição, medo, inocência, injustiça, preconceito, inveja... E
tantos outros sentimentos humanos. É impossível não compartilhar das paixões e
angústias dos personagens ao ler os seus relatos, o que torna a leitura muito
intensa.
“Meu espírito se
entusiasmava com a aparência encantadora da natureza; o passado se apagava de
minha memória, o presente era tranquilo, e o futuro iluminado pelos raios
brilhantes da esperança e das perspectivas de alegria.”
Uma curiosidade (que não é exatamente novidade, mas o
erro é corriqueiro) é que Frankenstein é o nome do doutor que cria o monstro,
que nunca chegou a receber um nome de fato. Seu criador refere-se a ele como
demônio, desgraçado e outros nomes que desprezam o ser.
Nota: 5 estrelas
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