Resenha: Quem é você, Alasca?
“O primeiro amigo, a primeira garota, as
últimas palavras.”
Quem
é você, Alasca? foi o primeiro livro de John Green a ser publicado no Brasil,
em 2010 pela editora Martin Fontes. E atualmente é publicado pela editora Intrínseca.
O
livro conta a história de Miles Halter, um adolescente introvertido, nada
popular e fissurado por célebres últimas palavras, que deixa sua vida pacata e
sem graça e sai em busca de seu “Grande Talvez”, se depara com Alasca Young,
uma jovem inteligente, sexy e problemática que apresenta a Miles as célebres
últimas palavras de Simon Bolívar "Como sairei deste labirinto?".
Entre garrafas de bebidas, fumaça de cigarro e
pegadinhas, Miles passa a descobrir um novo mundo em companhia de seus novos
amigos de escola, vive coisas que nunca achou que viveria, conhece novos
sentimentos e sensações que o guiam em sua busca pelo “Grande Talvez”.
Quando
me deparei com Quem é você, Alasca? logo depois de ter lido A Culpa É Das
Estrelas estava completamente ansiosa por mais livros do John, minhas
expectativas era altíssimas, e posso dizer que foram todas muito bem
correspondidas, até melhor do que imaginei.
Este
é com certeza o meu livro favorito do John. Ele me fez refletir sobre a vida,
sobre esse grande labirinto no qual estamos todos presos. Mostrou-me que todos
nós estamos vivos, mas nem todos estamos de fato vivendo.
“... se as pessoas fossem chuva, eu
seria garoa e ele, um furacão.”
O
livro está repleto de lições, e em diversos momentos me fez realmente parar e
pensar sobre o que estava sendo dito, me fez refletir o sentido de nossa existência,
e é claro me fez pensar em uma resposta para a pergunta de Alasca.
“O que você – você especificamente – vai
fazer para sair deste labirinto de sofrimento¿”
Com
personagens cativantes e espertos, John Green realmente nos cativa com essa
história sobre amor, amizade, e acima de tudo sobre a vida.
E
para finalizar, reflitam:
“Quando os adultos dizem: “Os
adolescentes se acham invencíveis”, com aquele sorriso malicioso e idiota
estampado na cara, eles não sabem o quanto estão certos. Não devemos perder a
esperança, pois jamais seremos irremediavelmente feridos. Pensamos que somos
invencíveis porque realmente somos. Não nascemos, nem morremos. Como toda
energia nós simplesmente mudamos de forma, de tamanho e de manifestação. Os
adultos se esquecem disso quando envelhecem. Ficam com medo de perder e
fracassar. Mas essa parte que é maior do que a soma das partes não tem começo e
não tem fim, e, portanto, não pode falhar.”.
Nota
5 de 5.
Twix.
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