Resenha: Quem é você, Alasca?

17:24 Unknown 0 Comments


“O primeiro amigo, a primeira garota, as últimas palavras.”

Quem é você, Alasca? foi o primeiro livro de John Green a ser publicado no Brasil, em 2010 pela editora Martin Fontes. E atualmente é publicado pela editora Intrínseca.

O livro conta a história de Miles Halter, um adolescente introvertido, nada popular e fissurado por célebres últimas palavras, que deixa sua vida pacata e sem graça e sai em busca de seu “Grande Talvez”, se depara com Alasca Young, uma jovem inteligente, sexy e problemática que apresenta a Miles as célebres últimas palavras de Simon Bolívar "Como sairei deste labirinto?".

Entre garrafas de bebidas, fumaça de cigarro e pegadinhas, Miles passa a descobrir um novo mundo em companhia de seus novos amigos de escola, vive coisas que nunca achou que viveria, conhece novos sentimentos e sensações que o guiam em sua busca pelo “Grande Talvez”.

Quando me deparei com Quem é você, Alasca? logo depois de ter lido A Culpa É Das Estrelas estava completamente ansiosa por mais livros do John, minhas expectativas era altíssimas, e posso dizer que foram todas muito bem correspondidas, até melhor do que imaginei.

Este é com certeza o meu livro favorito do John. Ele me fez refletir sobre a vida, sobre esse grande labirinto no qual estamos todos presos. Mostrou-me que todos nós estamos vivos, mas nem todos estamos de fato vivendo.


“... se as pessoas fossem chuva, eu seria garoa e ele, um furacão.”


O livro está repleto de lições, e em diversos momentos me fez realmente parar e pensar sobre o que estava sendo dito, me fez refletir o sentido de nossa existência, e é claro me fez pensar em uma resposta para a pergunta de Alasca.

“O que você – você especificamente – vai fazer para sair deste labirinto de sofrimento¿”

Com personagens cativantes e espertos, John Green realmente nos cativa com essa história sobre amor, amizade, e acima de tudo sobre a vida.


E para finalizar, reflitam:

“Quando os adultos dizem: “Os adolescentes se acham invencíveis”, com aquele sorriso malicioso e idiota estampado na cara, eles não sabem o quanto estão certos. Não devemos perder a esperança, pois jamais seremos irremediavelmente feridos. Pensamos que somos invencíveis porque realmente somos. Não nascemos, nem morremos. Como toda energia nós simplesmente mudamos de forma, de tamanho e de manifestação. Os adultos se esquecem disso quando envelhecem. Ficam com medo de perder e fracassar. Mas essa parte que é maior do que a soma das partes não tem começo e não tem fim, e, portanto, não pode falhar.”.


Nota 5 de 5.

Twix.

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