Crítica: TUT, minissérie.

09:26 Unknown 0 Comments


TUT é uma minissérie que foi transmitida pelo canal americano Spike TV, entre os dias 19 e 21 de julho de 2015. São apenas 3 episódios: Poder, Traição e Destino, com duração aproximada de 1h30 cada. O DVD ou Blu-ray já está disponível no Amazon

A história é baseada na história real do faraó Tutancâmon (ou Tutankhamun, em inglês), que foi coroado ainda criança, e usa personagens reais, como o Vizir Ay, a rainha Ank, o general Horemheb e o próprio Tut. A vida e o reinado do faraó ainda são cercados de mistérios para os estudiosos. 

Particularmente, foi meu primeiro contato com a história. O faraó era cercado por pessoas que colocavam os interesses pessoais acima de tudo. Tudo era válido na luta pelo poder: traição, manipulação, mentiras, ameaças, assassinatos.
A atuação de Avan Jogia também me surpreendeu muito. O ar de inexperiência inicial é substituído por uma aura de poder a medida que o personagem avança na história. Os conflitos internos de um homem cercado de infortúnios desde a infância e o peso de ser quem é, tudo é explorado nas atitudes e falas de Tut. 

É possível perceber ao longo da série como a civilização egípcia foi brilhante. As construções, as guerras, os adereços e a mentalidade chegam a surpreender. É estranho pensar que um povo que viveu 1300 anos a.C. fosse tão ou mais desenvolvido que o mundo atual.

A brutalidade com que as pessoas tratam umas as outras, a frieza e ainda assim a inteligência tornam a série impossível de largar. A produção é absolutamente maravilhosa, os cenários são magníficos e cada ator transmitiu muito bem a essência da época e de cada personagem. Podemos garantir que quem assistir passará por todas as emoções possíveis de compaixão à raiva na mesma cena. Essa é uma característica que particularmente aprecio muito, por que torna tudo ainda mais real. Recomendo a série como uma lição de história e de vida.  












Nota: 4,5 estrelas de 5. 


Por: Dude e Rapunzel ☆


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