Resenha: Eu Sou O Número Quatro.

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Talvez muitos de vocês conheçam o filme Eu Sou O Número Quatro, mas que tal conhecer o livro (que tem uma continuação maravilhosa e viciante, aliás)?

“O Número Um foi capturado na Malásia. O Número Dois, na Inglaterra. E o Número Três no Quênia. Todos foram mortos. Eu sou o Número Quatro. Eu sou o próximo.”

O primeiro livro da série Os Legados de Lorien, Eu Sou O Número Quatro, acompanha um lorieno, mais tarde conhecido como John, o tal Número Quatro. John é um dos últimos sobreviventes do planeta Lorien que foi atacado e destruído pelos mogadorianos, do planeta Mogadore. Assim que o ataque a Lorien teve início, nove crianças foram encaminhadas para uma nave de fuga. Cada criança era um Garde que recebeu o nome Número Um, Número Dois, etc, para sua proteção. Quando chegassem ao seu novo lar, as crianças seriam separadas para evitar que os mogs conseguissem matar todos de uma vez. Os números também simbolizam o feitiço de proteção que eles receberam antes de partir, para que não pudessem ser mortos fora de ordem (a menos que estivessem todos juntos mais uma vez). Cada criança levara consigo uma arca lórica, cheia de objetos que os ajudaria a encontrar uns aos outros no futuro, a lutar contra os mogs e a voltar para seu planeta quando fosse possível. Além disso, cada Garde tinha um Cêpan (um protetor) que o acompanharia na fuga e os ajudaria à medida que crescessem a se tornarem fortes e desenvolvessem seus Legados, para poderem retornar para casa um dia, juntos novamente. Quando um Número morre, os demais recebem uma cicatriz no tornozelo, como um aviso.

Sei que a história parece um pouco complicada, mas tudo isso é explicado bem direitinho logo no início da série, então não se assuste!

Quando o Número Três é morto e Número Quatro recebe a cicatriz, ele já sabe. Agora o perigo é maior do que nunca, pois ele é o próximo. John (que ainda atendia por Daniel) e seu Cêpan, Henri, que vivem em constante mudança, de cidadezinha em cidadezinha, não perdem um segundo e eliminam todas as provas de que existiram em seu último endereço e partem para Paradise, Ohio, rumo uma nova identidade. É nesse momento que tudo começa a mudar na vida dos dois. Henri não escolheu Paradise por acaso. John não tem mais como esperar e começa seu treinamento, abre sua arca lórica, desenvolve seus legados... Tudo somado a ter que entrar em outro colégio novo, com pessoas diferentes, que não podem nem imaginar sua verdadeira origem. Ele precisa fazer o possível e o impossível para ficar invisível. Mas você já deve ter percebido que isso não vai acontecer. Ele arranja briga com o valentão do colégio, faz um novo melhor amigo, se apaixona por uma humana... Tudo que ele não deveria fazer.

Ao longo da história vemos muita coisa estranha acontecendo, muitas aventuras, muito perigo e muito medo. Não demora muito até que você se coloque no lugar de John e passe a sonhar com Lorien. O livro é muito bem escrito e de tirar o fôlego, impossível de largar até terminar. Aconselho que só faça a leitura se tiver o próximo livro (O Poder dos Seis) em mãos, por que você vai precisar! Os segredos de Lorien e de seus habitantes são fascinantes e você nunca imagina o que vai acontecer a seguir. 

Além de John e Henri, personagens que valem a pena nesse livro, e que você vai se apegar facilmente, são Bernie Kosar, Sam Goode, Sarah Hart e a Número Seis. Tem um personagem aí que a gente até passa a admirar, mas é quase um spoiler, então não vou contar!

Se você viu o filme e quer ler o livro já te aviso: tem muita coisa diferente!
Se você viu o filme e eu não te convenci a ler o livro: dá uma chance para essa história maravilhosa e não se prenda ao que aconteceu no filme, você vai se surpreender.
Se você não viu o filme e nem leu o livro: Veja o filme sabendo que a adaptação não é fiel, mas que é um ótimo filme. Mas o livro é melhor, então pode ler também, viu?! 

Além de tudo isso, a história tem uma lição de moral maravilhosa para os dias de hoje. Os mogadorianos abusaram de seu planeta, Mogadore, até que não fosse mais possível salvá-lo. Eles usaram todos os recursos naturais até o final, acabaram com as plantas, com a água e com o solo. Eles próprios acabaram desconfigurados. A Terra não está muito longe do esgotamento completo, assim como aconteceu com Mogadore. Parece exagero, mas não é. Precisamos cuidar do nosso planeta enquanto ainda há tempo. Fica a dica!

É isso! Fiquem ligados para a resenha de O Poder dos Seis, o próximo livro da série, cheio de personagens novos, histórias mais emocionantes e intensas do que antes!

Nota: 4,5 de 5 estrelas.



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