Resenha: Convergente.
Convergente é o último volume da trilogia Divergente, escrito por Veronica Roth e publicado no Brasil pela editora Rocco.A última parte da trama é, sem dúvidas, a mais emocional. Começa com um segredo e não para por aí. O livro todo é uma revelação sobre a família de Tris. Novos personagens são colocados no caminho, muita tragédia acontece e não é exatamente uma obra feliz.
O livro de Roth causou muita discórdia assim que saiu por conta de seu final. Muitos o odiaram. Boatos de que muitos leitores chegaram a devolver seus exemplares devido a indignação. Eu, pessoalmente, achei um exagero. Veronica construiu uma linda história e tudo que ela fez teve um excelente propósito e não foi em vão.
A ideia de superação que vimos com Tris logo de cara no primeiro livro, está implantada nessa nova parte de uma forma muito mais forte. É hora de superar os segredos, os medos, as dúvidas e as incertezas. É hora de agir e de aprender a perdoar.
Tudo que Tris descobre durante a passagem de páginas surpreende tanto ela quanto o leitor. Muitas coisas nunca passariam pela minha cabeça. Outro ponto bem discutido pelos fãs foram as mortes. Quando eu comecei a leitura, estava preparada para uma massacre por conta dos comentários e quando cheguei ao fim, percebi o quão dramático todos foram. As mortes, obviamente, foram chocantes, mas extremamente cruciais. Foram um desafio, uma forma de mostrar que somos imperfeitos e que isso não é errado, apenas humano.
Eu gostaria de discutir cada uma das mortes aqui, mas não posso colocar spoilers na resenha, por isso, estou pensando em um post apenas para isso, mas não é uma promessa. Talvez eu não consiga por em palavras tudo que eu aprendi com cada vida perdida nesse livro.
O final é a parte mais tocante. Dá sentido a tudo. Nos encoraja a vencer nossos medos pelas pessoas que amamos e por nós mesmos.
Enfim, para mim, Convergente foi um final incrível e, apesar de tudo, cheio de esperanças.
Nota: 5 de 5 estrelas.
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