Resenha: Ameaça Mortal
Os filhos do presidente dos Estados Unidos, Ethan e Zoe, contam com proteção do Serviço Secreto 24 horas por dia. Apesar de todos os cuidados, eles são sequestrados dentro do melhor colégio de Washington. Dias após o sequestro das crianças, uma sabotagem na rede de abastecimento contamina a água da cidade e a população entra em pânico com uma evidente ameaça terrorista. Em uma luta contra o tempo, o famoso detetive Alex Cross precisa repensar como agir no que pode ser o maior caso de sua vida.
O livro tem um assunto interessante, envolvendo investigações dos órgãos internos do FBI, a vida pessoal/profissional de um detetive, o peso das responsabilidades presidenciais, a mente de um sequestrador e os planos de terroristas em menor escala, permitindo ao leitor entender um pouco como cada lado da situação funciona.
Apesar de todas características de um ótimo livro, Ameaça Mortal não me cativou desde o início. É natural que uma história com essa temática crie expectativas com cenas cheias de tensão e ação, mas o livro é tranquilo e são poucas as vezes em que os acontecimentos chegam a ser realmente emocionantes. Não senti ansiedade para ler o próximo capítulo, apesar de estar interessada no desfecho. O autor também deixa algumas pontas (que talvez sejam explicadas em outros livros da série) sobre alguns personagens interessantíssimos, como o sequestrador e Hala Al Dossari.
Nota: 3 estrelas de 5.
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