Resenha: A Seleção.

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A Seleção (de Kiera Cass) se passa em algum lugar do futuro em que os Estados Unidos da América já não existem mais. Na história, o nome do país é Illéa e durante os três livros temos muitas referências que nos levam a pensar no país que conhecemos hoje.

Nesse futuro, a monarquia se reestabeleceu. O rei Clarkson e a rainha Amberly cuidam para que seu filho Maxon encontre uma princesa com quem possa governar o país em breve. Para isso, existe a famosa Seleção, que foi como a rainha Amberly chegou ao trono.

Do outro lado, temos America, uma garota que sofre com o sistema de castas de Illéa. Sim, existem castas nesse país do futuro: Um, Dois, Três, Quatro, Cinco, Seis, Sete e Oito. America é uma Cinco e como tal dedica seu tempo as artes. Nunca lhe passou pela cabeça se candidatar à Seleção até que foi pressionada pelas pessoas que amava a participar.

A Seleção funciona assim: Garotas de todas as 35 províncias de Illéa, com a idade apropriada, podem se inscrever, através de um formulário. Será sorteada uma garota de cada província e as 35 irão para o palácio, conhecer o príncipe. Depois de muitas tarefas, encontros e obstáculos, tudo estará nas mãos do príncipe. Será ele a escolher sua futura esposa, dentre as 35 jovens, filhas de Illéa.

Mas seria tudo assim tão simples?

Começo essa resenha confessando que tenho uma enorme queda por tudo que envolva príncipes, princesas e reinados (talvez dê para perceber pelo nome que escolhi para colocar em minhas postagens). Não sei por que demorei tanto para dar uma chance a esses livros. De fato, nunca tinha tido real interesse em lê-los, este surgiu do nada, há pouco tempo. E, não era pra menos, acabei me apaixonando pela história. Tive o péssimo ato de passar pela obra pensando se tratar do século XV ou XVI, me assustando sempre que aparecia um telefone, uma câmera ou um computador. Não consegui evitar, já que na minha cabeça as monarquias e os casamentos arranjados são coisas do passado. E não, não me esqueci que temos monarquias hoje em dia, mas é muito diferente agora. Existem regras durante a obra que realmente são as mais arcaicas possíveis, como por exemplo, ser proibido por lei deixar de ser virgem antes do casamento.

Ler esses livros me fez pensar que daqui alguns anos, podemos voltar a ter monarquias em todos os países mais uma vez. Ainda não decidi se isso me assusta ou não. Mas esse não é o ponto aqui.
A Seleção é um excelente livro de abertura para essa série. Li num piscar de olhos, me senti muito bem com as palavras e a escrita de Kiera, consegui me colocar no lugar de America mais de uma vez e senti aquele gostinho de quero mais no fim, começando A Elite (segundo livro) imediatamente depois.

Há muito não me sentia tão envolvida com um livro. Recomendo a todos que amam um bom romance, mas principalmente a todos que amam uma boa história!

Nota: 5 de 5 estrelas. (Nota máxima)

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